quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sem nome.

Se tiver como comprar coragem dentro de uma garrafa de vidro, me avisa porque eu já tenho 18. Se quiser me vender um pouco de criatividade em pó solúvel, me dá um toque.
To fazendo nada.
To fingindo conversar com alguém. Alguém que finge conversar também.
Com essas mentiras cheias de maldade. O recheio que engana a saudade das conversas de verdade, das pessoas de verdade. Dos gostos de verdade.
Olha, ta vendo no meu pulso? Entendeu? a cor é pra te mostrar.
Eu assumo a minha vergonha com orgulho.
Já não durmo. Eu vivo acordada.
E se o escuro vem, eu vou e troco a lâmpada.
Depois escondo os restos e volto pra cama.

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